Proposta do senador Romero Jucá que prevê a aplicação da lei para quem difamar, caluniar e ofender pessoas na internet tira o sono dos fakes do PT

Hoje fui surpreendido em meu Twitter por uma postagem da fake mor do Brasil, Dilma Bolada. O seu post dizia que uma proposta do senador Aécio Neves visava censurar comentários negativos sobre ele no Facebook. Ora senhora Dilma Raivosa, só porque ele é seu adversário precisa distorcer o que ele fala? É assim que a senhora trata as Dilmetes? Mentindo? Será assim a eleição de 2014, baseada em mentiras e calúnias contra adversários e não baseada em propostas que possam melhorar o Brasil?

Explico:

1-    Aécio Neves não apresentou nenhuma proposta para censurar a internet. Isso é mais uma das mentiras do PT. Ele fez uma sugestão para o senador Romero Jucá incluir na minirreforma eleitoral a proposta de que perfis que ficam caluniando, mentindo, difamando e partindo para a baixaria, sejam punidos, excluídos ou até mesmo responsabilizados. Isso é apenas fazer com que a lei seja cumprida. Afinal, a Constituição Brasileira já prevê isso como crime.

2-    A quem interessa uma campanha baseada em mentiras, baixaria, ofensas? Somente a quem tem um exército treinado para isso. As manifestações das ruas mostraram claramente o anseio do povo brasileiro por uma moralização na política brasileira. E é assim que o PT responde às ruas, colocando seus fakes, site e portais “noticiosos” para distorcer informações e até incentivar o povo a ir contra a própria lei brasileira.

O eleitor já deu seu recado. Será que mesmo assim o PT, seus fakes e sua guerrilha digital ignorarão a voz das ruas?

Fonte: Blog Do Cançado

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O Senador e Presidente Nacional do PSDB, Aécio Neves, criticou mais uma vez o imobilismo do governo perante as questões tratadas pela presidenta Dilma na Assembléia Geral das Nações Unidas.

O PSDB manifestou seu repúdio aos atos de espionagem tão logo eles foram denunciados pela imprensa. São ações intoleráveis, que agridem a soberania nacional. Mas é preciso que o governo brasileiro assuma sua responsabilidade em relação à defesa cibernética do país, e não trate essa questão sob a ótica do marketing. Menos de 10% do orçamento para o setor este ano foram utilizados, o que demonstra que, apesar do tom grave adotado hoje na ONU, a presidente da República e seu governo deram, até aqui, nenhuma importância a essa questão.

Senador Aécio Neves (MG)

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“Temos uma responsabilidade enorme com o Brasil. Queremos que o Brasil dê um salto de qualidade. Por mais bilionária que seja, a propaganda oficial não vai mascarar a realidade”

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, abriu neste sábado (21/09), em Maceió (AL), os encontros regionais que o PSDB fará pelo país até o final do ano. Aécio destacou que o partido tem a responsabilidade de apresentar aos brasileiros um novo projeto para o país. Durante os encontros regionais, o partido quer debater os problemas enfrentados nos municípios e estados e formular propostas para a construção de uma agenda a ser apresentada aos brasileiros nas eleições estaduais e nacionais ano que vem.
“É obrigação do PSDB ter um projeto novo de Brasil. Um projeto que passe pela refundação da Federação, com o resgate dos municípios e dos estados, por uma generosidade maior do governo federal no financiamento da saúde, da segurança, pela eficiência na busca dos investimentos para a região. Temos uma responsabilidade enorme com o Brasil. Queremos que o Brasil dê um salto de qualidade. Não podemos aceitar que o Brasil cresça na América do Sul apenas mais que a Venezuela, como vai ocorrer esse ano. Ano passado, crescemos mais apenas que o Paraguai. Não é justo com os brasileiros. Nenhuma propaganda, por mais maciça, por mais bilionária que seja, como a propaganda oficial, vai mascarar a realidade”, afirmou Aécio em entrevista coletiva.

Acompanhado do governador de Alagoas, Teotônio Vilela, do prefeito de Maceió, Rui Palmeira, e do presidente do ITV, deputado federal Sérgio Guerra, além de senadores, deputados e lideranças tucanas, Aécio ressaltou a necessidade da criação de oportunidades para os brasileiros, sobretudo os mais jovens. O presidente do partido lamentou que investimentos em qualificação e outras áreas essenciais para a população, como saúde e educação, sejam comprometidos pela dívida dos estados com a União, que o governo federal se recusa a negociar.
“Os jovens dessa região precisam ter oportunidades, precisam ser qualificados para entrar no mercado de trabalho de forma competitiva. Não é justo que o governador Teotônio Vilela tenha que assinar um cheque de R$ 50 milhões todo mês e repassar à União, porque a União não quer renegociar a dívida dos estados. Esse dinheiro tinha que ficar aqui para investimentos em saúde, saneamento, educação, em qualificação dos jovens. O governo do PT, a grande verdade é essa, vem fazendo muito mal ao país”.

Grandes obras precisam de governo eficiente

Aécio Neves afirmou que o Brasil precisa de um governo eficiente para resgatar a credibilidade do país. Ele lamentou que a população tenha que conviver com o atraso e desperdício de recursos públicos em obras como a Transnordestina, a transposição do Rio São Francisco, a Refinaria Abreu e Lima e a Fiol, todas na região Nordeste.
“A Ferrovia de integração Oeste Leste (Fiol) sem um palmo de trilho colocado. A Transnordestina, programada para estar pronta há dois anos, dos 1.700 Km não tem 300 Km prontos. A Transposição do São Francisco é de doer o coração. Obras há três anos abandonadas. Isso não é normal. Obras custando duas ou três vezes o orçamento inicial e não concluídas. Isso é maior desperdício de dinheiro público que se pode ter. Ninguém vai me convencer que é normal uma obra como a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, ser orçada em R$ 4 bilhões, já ter gasto R$ 30 bilhões e não estar pronta. Isso é assalto aos cofres públicos. O Brasil precisa de governo eficiente para que não percamos definitivamente a nossa credibilidade”, disse Aécio Neves.

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http://noticias.band.uol.com.br/canallivre/entrevista.asp?id=14685091&t=canal-livre-debate-espionagem-norte-americana—parte-1

O convidado desta semana do Canal Livre é Vladimir Brito, agente da Polícia Federal e especialista em inteligência e espionagem. O assunto destaque é o suposto caso de espionagem norte-americana que veio a tona recentemente.

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O presidente da Síria, Bashar al Assad, afirmou nesta quarta-feira (19/09) que o valor estimado para destruir o arsenal químico do país é de U$1 bilhão de dólares. Além disso, ele acredita que o trabalho possa durar no mínimo 12 meses. “Acho que é uma operação muito complicada, tecnicamente. E é necessário muito dinheiro, cerca de US$ 1 bilhão. Alguns dizem que levará um ano”, disse Assad à imprensa norte-americana.

Agência Efe

Assad afirma que responsabilidade dos ataques químicos que mataram centenas de pessoas em agosto é da oposição

“É preciso perguntar aos especialistas o que significa (destruir o arsenal químico) rapidamente. Existe um calendário específico. É preciso um ano, pode ser que um pouco mais”, acrescentou.  O chefe de estado também afirmou estar “comprometido” a cumprir o acordo negociado entre EUA e Rússia.

Segundo informações da Agência Efe, esse prazo é superior ao que foi proposto no acordo alcançado no sábado em Genebra entre Rússia e EUA – que estabelece que a Síria deve entregar todo seu arsenal químico antes do final da primeira metade de 2014.

Assad admitiu que a Síria possui armas químicas. “Já não é um segredo”, disse, e que é “evidente” que o ataque do último dia 21 de agosto em Guta, um subúrbio de Damasco, é um crime de guerra. O presidente, no entanto, afirma que não foi o seu governo que fez os disparos na ocasião. “Qualquer um pode fabricar gás sarin em sua casa”, comentou Assad.

Perguntado pelos relatórios de analistas que apontam que é quase certo que o ataque tenha vindo do regime devido ao refinamento do gás e a sua presença em foguetes aos quais supostamente só o governo tem acesso, Assad respondeu que essas afirmações “não são realistas nem corretas”.

(*) Com informações da Agência Efe e da Telesur

No entanto, na contramão de de Assad, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou hoje (19) que ele não pode assegurar 100% que a Síria cumpra o plano de eliminação de suas armas químicas. O chefe do Kremlin expressou sua confiança em que o presidente sírio, Bashar al Assad, possa ser convencido de que se desfaça de tudo seu arsenal químico, porém, “questões técnicas podem dificultar o processo”.

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Espanhóis procuram emprego

 

Espanhóis procuram emprego: segundo estudo, a Espanha poderia ter, em 2025, 7 milhões de pobres a mais do que a média atual, o que representaria 42% da população

 

Madri – Aproximadamente 25 milhões de europeus estarão imersos na pobreza em 2025 se os governos não deixarem de aplicar as medidas de austeridade, dos quais 8 milhões serão espanhóis, ou seja, um a cada três novos pobres do velho continente.

Este “panorama catastrófico” é o mesmo contemplado no relatório “a armadilha da desigualdade”, realizado pela ONG Intermón Oxfam em diferentes países europeus, enquanto os dados sobre a Espanha, apresentados nesta quarta-feira em entrevista coletiva, indicam que a sociedade será mais desigual e mais pobre se não houver mudanças de rumo.

Segundo o estudo, se essa tendência atual for mantida, a Espanha poderia ter 20 milhões de pobres em 2025, 7 milhões a mais do que a média atual, o que representaria 42% da população.

A diretora de pesquisa da Intermón e co-autora do relatório, Teresa Cavero, ressaltou que o número de pobres aumenta em meio milhão a cada ano desde 2008 e, por isso, alertou que “estão sentando as bases de uma sociedade extremamente injusta”, assim como a desigualdade está “disparando”.

Antes da crise, 20% dos mais ricos ganhavam 5,3 vezes a mais que a mesma parcela mais pobre e, em 2025, essa diferença poderia se situar em 18 vezes a mais.

O relatório também destaca a existência de “uma pobreza ativa”, que ocorre entre a população ativa; “uma Bolsa de pobreza crescente”, que, segundo Teresa, tem sua origem na reforma laboral – que favorece a demissão e os empregos precários -, e a diminuição da capacidade de negociação com as empresas.

A responsável da Intermón Oxfam ressaltou que a Europa enfrenta o problema de uma “geração perdida” e alertou que demorará 25 anos para os países do velho continente recuperar os níveis de bem-estar registrados em 2008.

De acordo com os responsáveis da ONG, Europa e Espanha caminham em direção a uma sociedade “dualista”, muito mais pobre, injusta e desigual, embora tenha ressaltado que “a boa notícia é que há soluções”.

Neste aspecto, a ONG defende um “giro rotundo” das políticas de austeridade e propõem medidas urgentes, como a resolução do problema da dívida pública, mudanças no sistema financeiro, programas de estímulo econômico centrados na criação de emprego e mais investimentos em serviços públicos.

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Senador Aecio Neves 17 09 2013  Foto George Gianni

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) criticou a presidente Dilma Rousseff pelo cancelamento da viagem aos Estados Unidos marcada para outubro. O líder da oposição e Presidente Nacional do PSDB, Aécio Neves considerou a decisão, anunciada hoje pelo Planalto, como uma nova ação de marketing em prejuízo de interesses do país, sobretudo na área econômica. Para o senador, a presidente deveria aproveitar a oportunidade para cobrar providências sobre a crise diplomática provocada pelas denúncias de espionagem de autoridades e empresas brasileiras.

“Todos nós já demonstramos a nossa indignação em relação à espionagem. Ela é inadmissível. Mas seria muito mais adequado que a presidente dissesse isso objetiva e claramente ao presidente americano e aproveitasse esta viagem não apenas para enfrentar esta questão, mas para defender os interesses da economia e até mesmo de determinadas empresas brasileiras. Era a oportunidade de a presidente ter uma agenda afirmativa em defesa dos interesses do país. Ela opta, mais uma vez por privilegiar o marketing. E o curioso é que, ao que parece, a decisão foi tomada não em reunião com o ministro das Relações Exteriores – ele me parece ter sido comunicado –, mas em reunião com aqueles que formulam a estratégia eleitoral da presidente”, disse o senador.

Aécio Neves também considerou inaceitável o baixo investimento por parte do governo federal em defesa cibernética, que busca proteger o país de espionagens e ataques virtuais. Para Aécio, a proteção ao país é assunto que interessa a toda a nação.

“Neste instante, não existe governo e oposição. Existe uma nação que não aceita ser espionada. Da mesma forma, é inaceitável que o governo brasileiro não tenha gasto sequer 10% de uma verba orçamentária aprovada com defesa cibernética. Era uma demonstração de que o governo teria de estar dando também de preocupação com estas questões. Parece muito mais uma jogada de marketing porque se cria uma ideia de uma eventual independência, uma eventual valentia, e amanhã depois remarca esta viagem. É um gesto, a meu ver, de pouca consequência”, afirmou Aécio Neves.

Confira a íntegra da fala de Aécio Neves:

“Todos nós já demonstramos a nossa indignação em relação ao que ocorreu, a espionagem havida. Ela é inadmissível. Mas na nossa avaliação, seria muito mais adequado que a presidente dissesse isso objetiva e claramente ao presidente americano e aproveitasse esta viagem não apenas para enfrentar esta questão, mas para defender os interesses da economia e, até mesmo, de determinadas empresas brasileiras. Era a oportunidade de a presidente ter uma agenda afirmativa em defesa dos interesses do país. Ela opta, mais uma vez por privilegiar o marketing. E o curioso é que, ao que parece, a decisão foi tomada não em reunião com o ministro das Relações Exteriores – ele me parece ter sido comunicado –, mas em reunião com aqueles que formulam a estratégia eleitoral da presidente.

O evento corrido é inadmissível e dissemos isso de forma absolutamente clara. Neste instante, não existe governo e oposição. Existe uma nação que não aceita ser espionada. Da mesma forma é inaceitável que o governo brasileiro não tenha gasto sequer 10% de uma verba orçamentária aprovada com defesa cibernética. Era uma demonstração de que o governo teria de estar dando também de preocupação com estas questões. Fica aqui uma sugestão à presidente da República para que façam investimentos previstos no Orçamento. Nem 10% foram feitos.

O correto seria que a presidente mantivesse esta viagem porque nelas estão ou estariam previstas reuniões de interesse do Brasil, de setores importantes da economia brasileira, que diz respeito ao nosso saldo da balança comercial, à superação do déficit existente hoje em relação aos Estados Unidos. Estas são questões reais que deveriam estar sendo tratadas pela presidente da República. Inclusive à questão do acesso indevido às informações, seja de empresas, seja de pessoas. Ela deveria estar usando isso, neste momento, para conversar frente a frente com o presidente americano.

Eu vou usar um termo, talvez uma frase, que sintetiza o que estou querendo dizer: abdica-se mais uma vez a defesa de interesses reais do Brasil para privilegiar uma ação de marketing eleitoral”.

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Barack Obama e Dilma Rousseff (Foto Getty Image)

A presidente Dilma Rousseff condicionou sua visita oficial aos Estados Unidos, programada para outubro, a ações que a Casa Branca teria de tomar, segundo Brasília, em resposta ao escândalo desatado pelas denúncias de que mensagens da Presidência brasileira teriam sido monitoradas pela Agência Nacional de Segurança americana (NSA). Dilma encontrou-se o com o presidente dos EUA, Barack Obama, na noite de quinta-feira, durante a reunião de Cúpula do G20 em São Petersburgo, na Rússia. Ela diz ter exigido do presidente americano que Washington abra “tudo” o que tem sobre o Brasil. “Eles vão me informar o tamanho do rombo”, disse a presidente no início da tarde desta sexta-feira no aeroporto de São Petersburgo, antes de embarcar de volta a Brasília. “Quero saber tudo o que há sobre o Brasil. Acho complicado ficar sabendo dessas coisas pelos jornais.” De acordo com Dilma, Obama teria assumido a “responsabilidade direta e pessoal” pelas investigações sobre as ações de espionagem, comprometendo-se tanto com a apuração das denúncias quanto com a adoção de medidas que o governo brasileiro ache necessárias. O presidente americano também teria manifestado disposição em criar “condições políticas” para a visita de outubro. “Minha viagem depende dessas condições políticas”, afirmou Dilma. Os dois líderes teriam acertado que até quarta-feira será feito um contato entre o chanceler brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo, e a assessora para Assuntos de Segurança dos EUA, Susan Rice, para que o governo americano apresente formalmente sua proposta de resposta ao escândalo. Se necessário, os próprios presidentes também voltariam a se falar. A partir dessa apresentação formal, o governo brasileiro avaliará se mantém ou não a visita. Dilma não estabeleceu, porém, nenhum prazo para que a decisão final seja tomada.

Tema global

A presidente brasileira também contou que manifestou a Obama sua “indignação” com as denúncias sobre o monitoramento de suas mensagens. Segundo ela, o tipo de relação que os dois países mantinham era incompatível com atos de espionagem e estes colocaram em risco “interesses econômicos do Brasil, a soberania do país e direitos civis”: “É estarrecedor por se tratar de um país que tem na sua Constituição a proteção às liberdades civis”, disse. “É gravíssimo espionar um pais democrático, não há como alguém possa defender isso.”

Jantar do G20 (Foto Reuters)Jantar entre líderes do G20: questões políticas minaram clima de encontro

Dilma também teria reiterado que seu governo pretende ir a fóruns internacionais como a ONU para propor mudanças na governança da internet. Ela defendeu que o tema precisa ser tratado de forma global, porque “extravasa a relação bilateral entre o Brasil e os Estados Unidos”. “Todos os países estão ameaçados de estarem sendo ou terem sido espionados”, afirmou. “O que ocorreu com o Brasil é um fato gravíssimo porque o Brasil é uma forte, sólida e grande democracia, que convive há mais de 140 anos em harmonia com os vizinhos. Não tem conflitos étnicos e religiosos e não abriga grupos terroristas. Isso joga por terra qualquer justificativa de que tais atos de espionagem seriam (realizados) para combater o terrorismo.”

Casa Branca

O encontro entre Dilma e Obama também foi comentado, ainda que com menos detalhes, pelo vice-assessor de Segurança Nacional americano, Ben Rhodes, que afirmou que seu país “entende o quão importante o tema é para os brasileiros”. “Entendemos a força do sentimento deles sobre isso”, afirmou. “Nós nos focamos em deixar claro – para que os brasileiros entendam – exatamente qual a natureza de nossos esforços de inteligência.” Segundo Rhodes, o governo americano trabalhará com o brasileiro para solucionar a questão “por meio de canais diplomáticos e de inteligência”. O presidente do México, Enrique Peña Nieto, que também teria sido vítima da espionagem da NSA, segundo os documentos divulgados pelo jornalista americano Glenn Greenwald, afirmou que os Estados Unidos precisarão apresentar medidas fortes para tentar desfazer os danos causados às relações bilaterais pelo caso. “O governo mexicano pediu aos Estados Unidos que conduzam uma investigação plena sobre quem é responsável pela espionagem, se ela realmente aconteceu”, afirmou Peña Nieto em uma entrevista à TV russa. O líder mexicano disse ter questionado Obama sobre “ações que o governo americano poderia tomar para estabelecer essa investigação”: “Algumas medidas precisam ser tomadas, precisa haver consequências.”

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Um espaço novo para debate sobre programas e ações sociais desenvolvidas no país, preocupações da população, gestores e trabalhadores sociais com o partido.

Para abrir espaço às discussões sobre programas e ações sociais desenvolvidas no país, o PSDB, sob o comando do senador Aécio Neves, encabeça um novo projeto, lançado hoje na Comissão de Educação do Senado: o Portal Social do Brasil.

O site apresenta um catálogo de programas em diversas áreas, como educação, juventude, infância e renda, e ainda possibilita consultas a artigos e estudos produzidos com essa temática. Um espaço de interação, formação de conhecimento e que busca a construção de uma nova identidade para os projetos sociais no Brasil.

O objetivo do Portal é apresentar ações que deram certo, em vários cantos do país, e consolidar a importância da superação da pobreza, e não só a sua administração diária como vem ocorrendo. Para o líder do partido, Aécio Neves, o fim da miséria não está relacionado apenas à ausência de renda, mas, principalmente, ao acesso a uma série de fatores básicos, como água, saneamento e saúde, proporcionados por esses programas.

Com uma equipe formada  por assistentes sociais, jornalistas, sociólogos e pedagogos, o Portal Social oferece assessoria e consultoria gratuita a gestores que queiram implantar algum dos projetos que constam no catálogo.

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta quarta-feira (04/09), que pode até mesmo apoiar uma intervenção armada na Síria caso os países que defendem essa opção apresentem provas “convincentes” de que o governo do presidente Bashar al Assad foi o responsável pelo ataque com armas químicas direcionado à população civil no último 21 de agosto, causando a morte de pelo menos 1,4 mil pessoas.

Segundo ele, Moscou está “definitivamente preparada para agir na Síria se o Ocidente fornecer evidências do uso de armas químicas pelo governo (sírio)”.

Putin destacou ainda que, sob a lei internacional, somente o Conselho de Segurança das Nações Unidas pode decidir a respeito da utilização de armas contra um Estado soberano. “Qualquer outro pretexto para uso de força contra um Estado independente e soberano só pode ser descrito como uma agressão”, declarou em sua residência durante entrevista concedida para a agência Associated Press e ao canal de TV estatal Channel 1. “Caso as provas sejam apresentadas ao Conselho de Segurança, estaremos prontos para agir com determinação e seriedade”.

Agência Efe (03/09)

O presidente russo Vladimir Putin, em encontro com representantes da Armênia
Assad nega a acusação e afirma que a oposição armada síria, em guerra com o governo há mais de dois anos, teria armado o ataque para legitimar a intervenção estrangeira no país.

Vladimir Putin é criticado pelas potências ocidentais de ser conivente com os desmandos de Assad. Desde o início do conflito sírio, em março de 2011, a Rússia usou três vezes o poder de veto na Conselho de Segurança para bloquear resoluções condenando o governo do país árabe.

Durante a entrevista, Putin ainda ironizou a decisão de alguns países de não participar na operação militar contra a Síria (em referência clara ao Reino Unido). “Honestamente, fiquei surpreso. Pensei que na comunidade ocidental tudo era feito de maneira uniforme, mas vi que não é assim”, provocou.

O chefe de Estado da Rússia falou ainda que as opiniões tão diversas até mesmo entre os países ocidentais demonstram o fortalecimento da multipolaridade no mundo.

“E se descobrirem que foram os rebeldes que usaram armas de destruição em massa? O que os Estados Unidos vão fazer com eles? Será que vão parar de fornecer-lhes armas? Começarão uma ação militar contra eles?”, questionou Putin.

Putin também afirmou que forneceu alguns componentes do sistema de defesa contra mísseis S-300 para a Síria, mas cancelou novas entregas. O presidente sugeriu, no entanto, que poderá vender o sistema para outras nações se os países ocidentais atacarem a Síria sem o apoio do Conselho de Segurança da ONU.

Snowden

A concessão de asilo temporário ao ex-agente norte-americano Edward Snowden também foi abordada por Putin. Segundo ele, Snowden, que revelou ao mundo o esquema de espionagem de dados de telefone e pela internet feito coordenado pela NSA (Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos), “é um defensor dos direitos humanos”.

“Entendo que os serviços secretos norte-americanos tenham interesse em apresentá-lo como um traidor, mas é um homem que tem uma maneira de pensar completamente distinta, se considera um defensor dos direitos humanos e se comporta como tal”, disse Putin.

Putin negou que o delator tenha tentado entregar informação confidencial norte-americana ao Kremlin e também rejeitou qualquer intenção de obter dados sigilosos das mãos dele. “Não recebemos nada dele e não queremos”.

Segundo o presidente russo, Snowden entrou em contato com a embaixada russa em Hong Kong, onde trabalhava, conversou com diplomatas do país e propôs “uma luta conjunta contra as violações dos direitos humanos e da lei nos Estados Unidos”.

Ele também afirmou que não deve entregá-lo aos norte-americanos. “Não tenho ideia do que vai fazer agora, mas está claro que não vamos entregá-lo. Aqui pode sentir-se seguro”.

Após os vazamentos, Snowden passou a ser procurado por Washington por roubo de informações sigilosas e espionagem e teve sua extradição pedida, o que foi negado pelos russos.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, cancelou uma reunião que teria com Vladimir Putin durante o G20 em represália à concessão de asilo ao jovem americano Edward Snowden, que revelou ao mundo as espionagens norte-americanas.

Putin disse que o cancelamento do encontro não é uma “catástrofe”, e alfinetou: “Nós entendemos que a posição da Rússia em alguns temas provoca certa irritação na administração estadunidense. Mas não há nada que possamos fazer a respeito”.  “O presidente Obama não foi eleito pelo povo norte-americano para ser simpático com a Rússia. E seu humilde servo (se referindo a si mesmo) não foi eleito pela população russa para ser simpático com alguém também”, disse.

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